Visto-me de rasto de Outono

com a vida que em mim nasces,

há procissão de esquecimentos

nos carris caídos das árvores,

fundem-se pólos

e travessas

aos ramos cortados em forma de gente,

num arrastado choro às avessas

um punhado de dor

vazia

que não se sente...

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